Elogios da razão: Erasmo e a paz incondicional
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0119_14Palavras-chave:
Literatura;, humanismo;, pacifismo;, crítica política., Literature;, humanism;, pacifism;, political criticism.Resumo
Resumo:
Erasmo de Roterdão (c. 1466-1536) foi uma das mais importantes figuras do movimento humanista da Europa da primeira metade do século XVI. Em Elogio da loucura (1511), A guerra e Queixa da paz (ambas de 1517), o autor holandês aborda o tema da guerra, mostrando os confrontos armados como absurdos, irracionais, e fazendo a defesa incondicional da resolução negociada dos conflitos. A franqueza, a veemência e, no caso do Elogio, o humor não fazem concessões aos poderes de seu tempo. Nobres, sacerdotes e intelectuais são igualmente criticados. Ao condenar enfaticamente as guerras, o escritor, tradutor e teólogo ocupa lugar único na sua época e se revela precursor das democracias modernas. A ideia de Deus perfilhada pelo autor também será abordada.
Abstract:
Erasmus of Rotterdam (circa 1466-1536) was one of the most important figures of the humanistic movement of Europe in the first half of the sixteenth century. In Praise of folly (1511), The war and Complaint of peace (both 1517), the Dutch author addresses the subject of war, showing armed clashes as absurd, irrational, and making unconditional defense of the negotiated resolution of conflicts. Frankness, vehemence and, in the case of Praise, humor do not make concessions to the powers of his time. Nobles, priests and intellectuals are equally criticized. By emphatically condemning wars, the writer, translator and theologian occupies a unique place in his time and is the forerunner of modern democracies. The author's idea of ??God will also be addressed.
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