As esmolas dos sobejos: aspetos assistenciais da Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1715-1750)
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0121_05Palavras-chave:
Vila Viçosa, Imaculada Conceição, confraria, esmolasResumo
Em 1646, Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi proclamada padroeira de Portugal por D. João IV. O culto litúrgico à padroeira foi assegurado pela Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição, que possuía avultados rendimentos. Uma pequena parte foi destinada às esmolas, tanto em trigo como em dinheiro. Os principais beneficiados foram as mulheres viúvas e órfãs, embora também tenham sido contemplados irmãos da confraria e alguns conventos.
Referências
Manuscrita
Arquivo Paroquial da Igreja Matriz de Vila Viçosa (APIMVV), Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (RCNSCVV), 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 123.
Impressa
Abreu, L. (1991). Confrarias e irmandades de Setúbal: Redes de sociabilidade. Atas do I Congresso Internacional do Barroco. Reitoria da Universidade do Porto, Governo Civil do Porto. Porto. 1.º vol: pp. 3-15
Alvariño, A. Á.-O. (2017). «¡Quieren los es-pañoles definir!»: La Inmaculada Concepción y la monarquía de España durante el siglo XVII. Em: P. Tornel (ed.). Intacta María. Política y religiosidad en la España barroca. Museo de Bellas Artes de Valencia. Valencia
Araújo, M. M. L. de (2000). Dar aos pobres é emprestar a Deus: As misericórdias de Vila Viçosa e Ponte de Lima (séculos XVI-XVIII). Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima. Ponte de Lima
Araújo, M. M. L. de (2001a). A confraria de São Pedro da Gafanhoeira, entre a aurora e o entardecer. Cadernos do Noroeste: Série História, 15 (2): 359-378
Araújo, M. M. L. de (2001b). A Confraria do Santíssimo Sacramento do Pico dos Regalados (1731-1780). Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave. Vila Verde
Araújo, M. M. L. de (2001c). Servir a dois senhores: A Real Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa através dos seus estatutos de 1696. Callipole, 9: 127-139
Araújo, M. M. L. de (2001-2002). A ajuda aos pobres nas confrarias de Nossa Senhora da Guia e do Espírito Santo de Ponte de Lima (séculos XVII a XIX). Bracara Augusta, 50: 441-468
Beirante, M. Â. (2011). As antigas confrarias da Vila de Cabeção: Espelho da sua vida social. Edição da Autora. S. l.
Borges, S. A. F. (2017). Duas cortes, um modelo: O cerimonial diplomático nas relações luso-espanholas (1715-1750). Tese de Mestrado em História das Relações Internacionais. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Lisboa. 237 pp.
Bouza, F. (2008). D. Filipe I. Temas & Debates. Lisboa
Braga, I. M. R. M. D. (1992). Entre o sagrado e o profano: As procissões em Portugal no século XVIII segundo alguns relatos de estrangeiros. Em: M.H. Santos (coord.). A festa. Universitária Editora. Lisboa. 2.º vol.
Braga, I. M. R. M. D. (2012). A Irmandade do Santíssimo Sacramento de Santo Estêvão de Alfama e a assistência à pobreza (1806-1820). Revista Tempo, 20: 1-19
Braga, P. D. (2001). Igreja, igrejas e culto. Em: J. Serrão e A. Marques (dirs.) e A. de Menezes (coord.). Nova História de Portugal. Editorial Presença. Lisboa. 7.º vol.
Cadornega, A. de O. de (1982). Descrição de Vila Viçosa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa
Caldeira, A. M. (2017). Escravos em Portugal. Das origens ao século XIX. A Esfera dos Livros. Lisboa
Castro, J. B. de (1762). Mappa de Portugal antigo e moderno. Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno. Lisboa. 1.º vol.
Costa, F. D. (2004). A Guerra da Restauração, 1641-1668. Livros Horizonte. Lisboa
Costa, L. F. e Cunha, M. S. da (2008). D. João IV. Temas & Debates. Lisboa
Costa, S. G. (2007). Viver e morrer religiosamente. Ilha de São Miguel, século XVIII. Instituto Cultural de Ponta Delgada. Ponta Delgada
Coutinho, M. J. P. e Ferreira, S. (2004). As irmandades da Igreja de São Roque: Tempo, propósito e legado. Revista Lusófona de Ciência das Religiões, 3 (5-6): 201-215
Cunha, M. S. da (2000). A Casa de Bragança, 1560-1640: Práticas senhoriais e redes clientelares. Editorial Estampa. Lisboa
Duque, J. F. (2013). O fuso e a trama. Cosmorama Edições. Maia
Espanca, J. J. da R. (1892). Compêndio de notícias de Villa Viçosa concelho da província do Alem-tejo e reino de Portugal. Tipografia de Francisco de Paula Oliveira de Carvalho. Redondo
Espanca, T. (1966). Inventário artístico de Portugal. Concelho de Évora,VII. Academia Nacional de Belas-Artes. Lisboa. 1.º-2.º vols.
Espanca, T. (1978). Inventário artístico de Portugal. Distrito de Évora. Concelhos de Alandroal, Borba, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo e Vila Viçosa, IX. Academia Nacional de Belas Artes. Lisboa
Faria, F. L. de (1984). Crença e culto da Imaculada Conceição em Portugal. Revista Española de Teología, 44 (1): 137-160
Fonseca, J. (2002). Escravos no sul de Portugal, séculos XVI-XVII. Editora Vulgata. Oeiras
Gomes, P. A. de C. S. (2002). Oficiais e confrades em Braga no tempo de Pombal (contributos para o estudo do movimento e organização confraternal bracarenses no século XVIII). Tese de Mestrado em História. Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho. Braga. 251 pp.
Gouveia, A. C. (2000). Procissões. Em: C. M. de Azevedo (dir.) e J. F. Marques e A. C. Gouveia (coords.). História religiosa de Portugal. Círculo de Leitores. Lisboa. 2.º vol.
Henriques, I. C. (2009). A herança africana em Portugal. Clube do Colecionador dos Correios. Lisboa
Lopes, M. A. (1999). Pobreza, assistência e controlo social em Coimbra (1750-1850). Tese de Doutoramento em História Moderna e Contemporânea. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. Coimbra
Maduell, À. (1992). Ramon Llull, teòleg de la Immaculada. Studia Lulliana,32: 163-180
Marques, J. F. (1983). A parenética portuguesa e a Restauração. Tese de Doutoramento em História Moderna e Contemporânea. Faculdade de Letras, Universidade do Porto. Porto. 627 pp.
Marques, J. F. (2000). Oração e devoções. Em: C.M. de Azevedo (dir.) e J. F. Marques e A. C. Gouveia (coords.). História religiosa de Portugal. Círculo de Leitores. Lisboa. 2.º vol.
Meirinhos, J. F. (2008). No sétimo centenário do teólogo e filósofo João Duns Escoto. Em: J. F. Meirinhos (coord.). João Duns Escoto (1265-1308). Subsídios bibliográficos. Gabinete de Filosofia Medieval da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto
Melo, A. P. M. (1964). As históricas confrarias concepcionistas de Vila Viçosa. Armas e Troféus, 2 (5): 5-12
Olival, F. (2008). D. Filipe II. Temas & Debates. Lisboa
Oliveira, A. (2008). D. Filipe III. Temas & Debates. Lisboa
Oliveira, R. P. de (2009). Para o estudo da Irmandade de São Pedro Mártir no final do século XVIII. Actas do IV Congresso Histórico de Guimarães «Do Absolutismo ao Liberalismo». Câmara Municipal de Guimarães. Guimarães. pp 509-530
Oliveira, R. P. de (2016). A Irmandade do Santíssimo Sacramento de Veiros, nos finais do Antigo Regime. Lusitania Sacra, 33 (2): 266-267
Pardal, F. J. P. (2018a). Uma devoção de grandes e pequenos: Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa nos séculos XVII e XVIII. Tese de Mestrado em História, especialização em História Moderna e Contemporânea. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Lisboa. 407 pp.
Pardal, F. J. P. (2018b). Um espaço devocional da corte portuguesa: A Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (séculos XVII e XVIII). Librosdelacorte.es, 17: 169-189
Penteado, P. (2000). Confrarias. Em: C.M. Azevedo (dir.). Dicionário de História de Portugal. Círculo de Leitores. Lisboa. Vol. A-C;Pimentel, A. (1899). História do culto de Nossa Senhora em Portugal. Livraria Guimarães. Libânio e Companhia. Lisboa
Reis, M. de F. (2005). Santarém no tempo de D. João V: Administração, sociedade e cultura. Edições Colibri. Lisboa
Santa Maria, A. de (1707-1723). Santuário mariano e história das imagens milagrosas de Nossa Senhora e das milagrosamente apparecidas, em graça dos prégadores, & devotos da mesma Senhora, que compreende as imagens de Nossa Senhora, que se venerão na corte, e cidade de Lisboa, I-X. Oficina de António Pedrozo Galram. Lisboa. 1.º-9.º vols.
Santos, G. S. dos (2005). Ofício e sangue. A Irmandade de São Jorge e a Inquisição na Lisboa moderna. Edições Colibri, Instituto de Cultura Ibero-Atlântica. Lisboa
Serrano, J. I. P. (2006). Hermandades portuguesas fuera de Portugal (siglos XVI-XVIII).Em: M. G. Ventura (coord.). O associativismo. Das confrarias e irmandades aos movimentos sociais contemporâneos. Edições Colibri, Instituto de Cultura Ibero-Americana. Lisboa
Sousa, A. C. (1740). História genealógica da Casa Real Portuguesa. Régia Oficina Silviana. Lisboa. 7.º vol.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Francisco Pardal
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação nesta revista.
