Graça Morais. O outro somos nós
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0224_28-34Palavras-chave:
Mal, Desenho, Intimidade, EmpatiaResumo
O mal é provocador em vários sentidos e tem sido amplamente analisado pelos filósofos devido à facilidade com que a opção destrutiva se apresenta. Na arte ocidental, foi refletido em obras sacras como espelho das ações ímpias, mas transcende a fé, infiltrando-se também nos dias profanos, como notou Goya. Em 2018, Graça Morais revisitou o tema das Metamorfoses da Humanidade com várias exposições. Para o catálogo da exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em 2019, escrevi então um breve texto sobre os desenhos apresentados. Este artigo retoma essa análise, explorando como a abstração do mal se torna concreta pela proximidade e como o desenho pode promover uma visão mais íntima e empática.
Referências
Dutton, D. (2010). The art instinct: Beauty, pleasure and human evolution. Bloomsbury Press. London;
Ferreira, A. M. (1985). Graça Morais: Linhas da terra. INCM. Lisboa;
Freitas, M. (1991). Mal. Em: Logos: Enciclopédia luso-brasileira de filosofia. Verbo. Lisboa. Volume 3. Cols. 595-604;
Silva, R. H. (2019). Humanidade segundo Graça Morais. Em: G. Morais. Metamorfoses da humanidade. MNAC/Guerra & Paz. Lisboa;
Zeki, S. (2009). Splendors and miseries of the brain: Love, creativity, and the quest for human happiness. Wiley-Blackwell. London.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Emília Ferreira
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação nesta revista.