A Poesia, a arte, a imortalidade
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0219_09Palavras-chave:
Jorge de Sena, Poesia, Arte, ImortalidadeResumo
O topos da imortalidade literária percorre a literatura desde Homero. Se toda a cultura proclama o desejo de superar a nossa condição natural, em Jorge de Sena, a par do veemente inconformismo face ao absurdo de nascermos para morrer, há uma afirmação da descrença em qualquer tipo de imortalidade. Daí a urgência no reconhecimento pelos méritos da obra incomparável de que sabe ser autor, quere-o neste mundo por, como escreve, não acreditar noutro. Mas se uma obra é essencialmente um gesto de sobrevivência, a de Sena cumpre decerto a profecia do seu verso: «Um dia nos libertaremos da morte sem deixar de morrer».
Referências
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