Portugal em jogo de espelhos
Resumo
Conhecer, sinalizar e compreender os discursos dos outros sobre nós, e de nós sobre os outros, pode oferecer um interessante mapa de afetos e desafetos, uma espécie de GPS cultural dos estereótipos que nos ajuda a situar e orientar melhor no tempo e na história, particularmente nas “negociações frequentes” que temos de encetar para estabelecermos relações de parceria ou de antipatia.
As representações de um país, de uma instituição, de um indivíduo são parte constituinte da sua história, da sua herança cultural. As representações mais ou menos estereotipadas que construímos sobre os outros, e que os outros elaboram sobre nós, funcionam como um jogo de espelhos, geradores de imagens deformadas. Mas essas visões desfiguradas são os olhos com que vemos e interpretamos a realidade.
Partindo da questão basilar “como me vê o Outro?” – ou, por outras palavras, “como é Portugal visto pelo Outro?” –, a coleção procura respostas para uma outra questão fulcral – “em que se baseia o Outro para me ver assim?”
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