Exílio, memória e melancolia em «Hanói», de Adriana Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0122_157-173Palavras-chave:
Adriana Lisboa, refugiados, exílio, memóriaResumo
Partindo de um balanço sobre acontecimentos históricos, sobretudo nos séculos xx e xxi, que provocaram imensuráveis deslocamentos de seres humanos, este artigo propõe-se a analisar a «escrita migrante» de Adriana Lisboa, no romance Hanói, a partir de reflexões sobre exílio, transculturalidade, memória, pós-memória e melancolia, aspectos presentes nas personagens deslocadas ou herdeiras de traumas familiares. Hanói é um romance que traz a complexidade desses trânsitos humanos, as implicações advindas da desterritorialização e da convivência com outras culturas e as experiências de estranhamento, com destaque, no caso, para refugiados do Vietnã nos EUA, os quais precisam se adaptar a uma cultura e idioma muito diferentes dos seus.Referências
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