Haverá uma ética para a idade global?

Possibilidades, dúvidas e alguns condicionamentos

Autores

  • Onésimo Teotónio Almeida Universidade de Brown

DOI:

https://doi.org/10.53943/ELCV.0118_16

Palavras-chave:

Modernidade, valores, ética, pós-modernismo, perfectibilidade do ser humano

Resumo

Este ensaio constitui uma síntese da nossa reflexão sobre os valores da modernidade, sustentados na trilogia ciência/tecnologia, liberdade/igualdade e progresso, à qual subjaz o princípio da valorização do mundo terreno, e sobre a forma como estes axiomas são postos em causa pelo pós-modernismo, ao trazer a debate novas preocupações ligadas ao ambiente, à justiça e ao direito à diferença.

Referências

Almeida, O.T. (2012). O conceito de natureza humana. Breve revisitação do debate contemporâneo. Revista Portuguesa de Filosofia. 68(4): 643-656

Boghossian, P. (2006). Fear of knowledge. Against relativism and constructivism. Clarendon Press.Oxford

Du Bois, C. (1972). The dominant value profile of American culture. Em: R. Shinn (ed.). Culture and school. Socio-cultural significances. Intext Educational Publishers. San Francisco

Merton, R. (1970). Science and technology in seventeenth century England. Howard Fertig, Inc., New York

Neiman, S. (2009). Moral clarity. A guide for grown-up idealists. Ed. revista. Princeton University Press. Princeton

Petitjean, A. (1986). L’Europe, continent de l’avenir. Science Culture Information (lettre du groupe Science Culture), 14 de maio de 1986

Popper, K.R. (1962). A sociedade aberta e os seus inimigos. 2 vols. Editorial Fragmentos. Lisboa

Rawls, J. (1971). A theory of justice. Harvard University Press. Cambridge, MA

Searle, J.R. (2009). Why should you believe it? The New York Review of Books. 56(14): 88-92

Weber, M. (1989). A ética protestante e o espírito do capitalismo. Presença. Lisboa

Wright, R. (2009). The evolution of God. Little, Brown and Company. New York

Downloads

Publicado

14-12-2018

Edição

Secção

Artigos Multitemáticos